Falta mais apoio ao esporte e aos jovens em Itapirapuã

Com tantos problemas sociais enfrentados pela comunidade de Itapirapuã, a exemplo do vício em drogas, como a maconha e o crack, além de prostituição de jovnes e adolescentes, temos de presenciar a completa ausência do poder público municipal em atuações esportivas, culturais e de lazer para as crianças e adolescentes, aos jovens.
Não existem iniciativas nem projetos nesta área. O Estádio de Futebol, que esteve fechado por mais de 3 anos, agora reaberto, serviu para uma competição regional e voltou a se fechar, pelo menos para a prática esportiva por parte da grande parcela dos jovens, que são deixados fora e privados de oportunidades iguais no uso daquele importante espaço que é o Estádio das Palmeiras.
O Ginásio de Esportes de Itapirapuã, que na verdade é propriedade do Governo Estadual, não tem apoio na sua manuntenção por parte da prefeitura e, por isso encontra-se em dificuldade, muitas vezes recebendo doações de materiais de limpesa. Trava-se uma guerra silenciosa entre a prefeitura e o governo e no final, o ginásio fica ocioso na maior parte, sem competiçõeis ou treinos. É um grande espaço desperdiçado, sem uso pela grande parte da juventude, já que também não existe alguém para coordenar ou incentivar os jovens à prática esportiva.
Por inciativa dos próprios atletas acontece o torneio de soçaite no campo da mamoneira, que nada mais é que um campo de vázea em espaço príximo ao aeroporto local. O campo do carecão, está também abandonado sem nenhuma atividade.
Próximo ao beira-rio, no bairro popular, a Quadra de esportes Jk (fotos), construída ainda na década de 70 e palco de grande eventos, encontra-se abandonada e destruída. Mesmo assim, é frequentada por crianças e jovens que praticam futsal num piso todo quebrado e com traves dos gols improvisadas com bambú. Tá lá, prá quem quiser ver!
Querer uma juventude saudável e longe das drogas, crimes, prostituições e demais mazelas dos tempos atuais, numa omissão total do poder público numa blindagem segura contra, é querer demais. É preciso uma cobrança da sociedade e também uma mudança na forma de agir por parte das autoridades competentes. Ainda é tempo!