segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Não nascem itapirapuenses em Itapirapuã


Não nascem crianças em Itapirapuã

O serviço público de saúde em Itapirapuã se encontra em uma situação tão precária que está fazendo acontecer um fato hilário ou cômico, para não dizer trágico: não nascem itapirapuenses em Itapirapuã!
Tá difícil de entender o que é isso? É simples, não é oferecido o serviço de maternidade com parto para as mulheres gestantes na cidade. As grávidas fazem o pré-natal nos PSFs da cidade mas, na hora do parto, tem de se socorrerem do serviço médico e hospitalar nas cidades vizinhas ou mesmo em Goiânia, que é para onde a própria secretaria da cidade encaminha na ambulância algumas gestantes, numa viagem longa, dolorosa e sofrida, tanto na ida quanto depois na volta.
O que agrava a situação é o fato de que nas cidades vizinhas o serviço também é negado na rede pública pelo fato da grávida não ter endereço fixo na cidade procurada. Mas na rede particular o atendimento existe, custando até R$ 3 mil reais dependendo do médico que atende. Mas pelo menos isso. O pior é que em Itapirapuã nem serviço médico particular não existe pois o único hospital que funciona, mesmo precário, é o municipal.
Gestantes são socorridas em outras cidades.
Então é este o fato, toda criança de Itapirapuã não é itapirapuense já que é registrada nascida em outras cidades onde o parto de fato ocorre.
A resposta ou desculpa do poder público é que o centro cirúrgico do hospital encontra-se interditado por não atender as normas técnicas do Ministério da Saúde. Falta inclusive macas para transporte de pacientes.
É uma triste realidade, que também envergonha e humilha as famílias, pais e mães da cidade. Procurar esse serviço, na hora da dor do parto, em outra cidade é duro, sem falar no constrangimento financeiro, já que muitas grávidas são pessoas de famílias de baixa renda.
Tomara que esta situação se resolva logo e tanto sofrimento e dificuldade na área da saúde sejam evitados. Será um alívio a todos, e, para as gestantes também! 

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