Zélia e Zé de Souza, prefeita e vice-prefeito eleitos de Itapirapuã-GO. |
Sete de outubro de 2012. Um dia para mim histórico e, portanto, memorável. A mais pura e intensa emoção. Zélia, minha querida irmã, juntamente com seu vice Zé de Souza, foram democraticamente escolhidos para administrarem minha querida cidade de Itapirapuã.
Juntos, Zélia, Zé de Souza, familiares, amigos, correligionários, população. Todos em estado naturalmente tenso pelo desejo da vitória genuína. Não a vitória marcada pelos subterfúgios de estratégias nem sempre leais. Queríamos, todos, a vitória limpa, alcançada pelo embate legítimo, pelo êxito dos ideais e das ideias mais promissoras para nossa cidade.
Preparados, no entanto, para encarar com dignidade qualquer que fosse o resultado do pleito. Em dado momento, já no final do dia, ouvimos ao longe os gritos de júbilo pela aparente conquista por parte dos nossos “adversários”. Mais alguns momentos, muito barulho, foguetório, muitas provocações. Até mesmo ofensas, algumas graves, outras levianas até, certamente provocadas pela emoção. Ledo engano, como mais tarde demonstrado no resultado final.
Em poucos instantes, de um lado, a experiência da vitória à derrota. De outro lado , ao revés, nosso regozijo de passar da aparente derrota ao merecido êxito. A partir de então, pensando nas ofensas inclusive a mim dirigidas de maneira gratuita, pessoais, muitas delas contra minha dignidade, fiquei me questionando quais seriam as razões dessa rivalidade tão ferrenha, tão forte, tão visceral, tão raivosa.
Muitas coisas então vieram à minha lembrança. Eu e minha família somos gente da roça, de origem humilde, de lutas e conquistas pelo resultado do trabalho árduo, honesto. Isso é absolutamente incontestável por quem quer que seja. Zacarias, meu pai, eleito, reeleito Prefeito, aclamado portanto pelo povo de Itapirapuã , dedica até hoje sua vida à população da cidade, muitas vezes até com sacrifícios pessoais .
Oito filhos que conquistaram sucesso em suas vidas pelo próprio esforço, suor, inteligência e, por que não, pelo próprio merecimento. Todos com inquestionável êxito profissional pelos seus próprios meios. Nem mesmo um só viciado, nenhum desvio, nenhum fato policial sequer que os desabone. Quatro homens e quatro mulheres todos eles frutos de valores sólidos, como honra, trabalho, respeito, religiosidade. Princípios familiares advindos concretamente de exemplos paterno e materno.
Seriam esses os motivos para tantas agressões? Quero crer que não! Presumo que devam existir motivos vis originados na mentira que, mil vezes repetida, torna-se aparente verdade. E não foram poucas as mentiras a nosso respeito, propagadas pela cidade por pessoas, ainda que poucas, sem o menor escrúpulo. Eis aqui, a meu ver, a realidade dos fatos.
Atônita, pude presenciar até mesmo pessoas que antes se diziam amigas, que frequentavam regularmente a casa dos meus pais, repetirem calúnias, inverdades, provocações. Simplesmente inacreditável!
Hoje, 10 de outubro. Comungo com o desejo de Zélia de que as pessoas tenham livre arbítrio todo o tempo para decidirem aquilo que lhes pareça mais adequado, mais justo, mais promissor. No entanto, nesse sonho compartilhado, que essas escolhas sejam pautadas pelo respeito, pela cidadania e pela civilidade.
Zélia foi eleita pelo legítimo desejo popular. Mas para ela, a partir de agora, não existem mais adversários, encerra aqui a ideia de um outro lado. Sua proposta tem sido e será sempre administrar a cidade com o apoio da população e pela população.
Como diria Chico Xavier: “Uma mágoa não é motivo para outra mágoa. Uma lágrima não é motivo para outra lágrima. Uma dor não é motivo para outra dor. Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de tempo... é perda de vida”.
Preparados, no entanto, para encarar com dignidade qualquer que fosse o resultado do pleito. Em dado momento, já no final do dia, ouvimos ao longe os gritos de júbilo pela aparente conquista por parte dos nossos “adversários”. Mais alguns momentos, muito barulho, foguetório, muitas provocações. Até mesmo ofensas, algumas graves, outras levianas até, certamente provocadas pela emoção. Ledo engano, como mais tarde demonstrado no resultado final.
Em poucos instantes, de um lado, a experiência da vitória à derrota. De outro lado , ao revés, nosso regozijo de passar da aparente derrota ao merecido êxito. A partir de então, pensando nas ofensas inclusive a mim dirigidas de maneira gratuita, pessoais, muitas delas contra minha dignidade, fiquei me questionando quais seriam as razões dessa rivalidade tão ferrenha, tão forte, tão visceral, tão raivosa.
Muitas coisas então vieram à minha lembrança. Eu e minha família somos gente da roça, de origem humilde, de lutas e conquistas pelo resultado do trabalho árduo, honesto. Isso é absolutamente incontestável por quem quer que seja. Zacarias, meu pai, eleito, reeleito Prefeito, aclamado portanto pelo povo de Itapirapuã , dedica até hoje sua vida à população da cidade, muitas vezes até com sacrifícios pessoais .
Oito filhos que conquistaram sucesso em suas vidas pelo próprio esforço, suor, inteligência e, por que não, pelo próprio merecimento. Todos com inquestionável êxito profissional pelos seus próprios meios. Nem mesmo um só viciado, nenhum desvio, nenhum fato policial sequer que os desabone. Quatro homens e quatro mulheres todos eles frutos de valores sólidos, como honra, trabalho, respeito, religiosidade. Princípios familiares advindos concretamente de exemplos paterno e materno.
Seriam esses os motivos para tantas agressões? Quero crer que não! Presumo que devam existir motivos vis originados na mentira que, mil vezes repetida, torna-se aparente verdade. E não foram poucas as mentiras a nosso respeito, propagadas pela cidade por pessoas, ainda que poucas, sem o menor escrúpulo. Eis aqui, a meu ver, a realidade dos fatos.
Atônita, pude presenciar até mesmo pessoas que antes se diziam amigas, que frequentavam regularmente a casa dos meus pais, repetirem calúnias, inverdades, provocações. Simplesmente inacreditável!
Hoje, 10 de outubro. Comungo com o desejo de Zélia de que as pessoas tenham livre arbítrio todo o tempo para decidirem aquilo que lhes pareça mais adequado, mais justo, mais promissor. No entanto, nesse sonho compartilhado, que essas escolhas sejam pautadas pelo respeito, pela cidadania e pela civilidade.
Zélia foi eleita pelo legítimo desejo popular. Mas para ela, a partir de agora, não existem mais adversários, encerra aqui a ideia de um outro lado. Sua proposta tem sido e será sempre administrar a cidade com o apoio da população e pela população.
Como diria Chico Xavier: “Uma mágoa não é motivo para outra mágoa. Uma lágrima não é motivo para outra lágrima. Uma dor não é motivo para outra dor. Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de tempo... é perda de vida”.
*Josy Oliveira Bonani é irmã da prefeita eleita de Itapirapuã, Zélia Camelo de Oliveira.
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