O proprietário havia acabado de abrir o estabelecimento e iniciava o trabalho de limpeza e organização das mercadorias, no caso verduras, por se tratar de um verdurão. Bem cedo mesmo, quando nenhum freguês ainda não havia comparecido, chegam, em uma moto e ainda de capacetes, dois desconhecidos. Adentram ao estabelecimento e dizem o pretendido:
-Isso é um assalto, vamos levar todo o seu dinheiro. Diz um dos desconhecidos.-Mas acabei de abrir o verdurão agora, vocês não estão vendo? Não vendi nada ainda. Responde assustado o proprietário.
-É mesmo. E agora, o que a gente faz? Um dos ladrões pergunta para o outro, talvez se lembrando desse detalhe esquecido ao planejar o assalto, ou seja, tão cedo a possibilidade de haver dinheiro no estabelecimento era menor. O assalto começou a frustrar.
-Ta bom, pega o que tiver mesmo, e vamos embora logo! Respondeu o comparsa questionado e que ficava na retaguarda observando a rua, como que a dar cobertura ao companheiro que liderava a ação e havia dado voz de assalto.
-Só tenho isso aqui, pode levar! Fala o proprietário entregando uns trocados, menos de 100 reais, que tinha na gaveta, resultado de alguma venda feita no dia anterior. Nesse momento, já aliviado e observando o amadorismo dos assaltantes, colaborando para que se encerrasse logo aquela surpresa matinal, com aquela visita inesperada.Os desconhecidos lascaram mão no dinheiro oferecido e fugiram na mesma moto, e, o dono, assaltado, mas aliviados por nenhuma mal maior ter acontecido, relata não ter observado se viu arma ou não com os dois assaltantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário