Entre agosto e novembro deste ano foi realizado em todo país o Censo Demográfico. O trabalho do IBGE mostrou que só a metade das cidades da região do Oeste Goiano tiveram crescimento populacional. Itapirapuã foi a cidade que mais perdeu habitantes nos últimos dez anos. De uma população de 10.856 habitantes em 2.000, foi reduzida na contagem deste ano para 7.663 moradores. As que perderam população, nos dez últimos anos, foram: Adelândia, Amorinópolis, Arenópolis, Aurilândia, Buriti de Goiás, Cachoeira de Goiás, Córrego do Ouro, Diorama, Doverlândia, Fazenda Nova, Iporá, Israelãndia, Ivolândia, Jandaia, Jaupaci, Jussara, Matrinchã, Moiporá, Montes Claros de Goiás, Novo Brasil, Piranhas e Turvânia. Número de habitantes de cidades da região: 01º : Iporá - 31.274 02º : São Luís de Montes Belos - 30.050 03º : Palmeiras de Goiás - 23.333 04º : Anicuns - 20.272 05º : Jussara - 19.086 06º : Aragarças - 18.310 07º : Caiapônia - 16.734 08º : Firminópolis - 11.603 09º : Piranhas - 11.268 10º : Paraúna - 10.860 11º : Bom Jardim de Goiás - 8.423 12º : Doverlândia - 7.892 13º : Montes Claros de Goiás - 8.000 14º : Nazário - 7.874 15º : Itapirapuã - 7.663 16º : Sanclerlândia - 7.563 17º : Aruanã - 7.506 18º : Fazenda Nova - 6.318 19º : Jandaia - 6.164 20º : Santa Bárbara de Goiás - 5.751 21º : Britânia - 5.509 22º : Turvânia - 4.839 23º : Santa Fé de Goiás - 4.768 24º : Matrinchã - 4.414 25º : Baliza - 3.714 26º : Amorinópolis - 3.607 27º : Aurilândia - 3.650 28º : Palminópolis - 3.561 29º : Novo Brasil - 3.516 30º : Arenópolis - 3.278 31º : Palestina de Goiás - 3.382 32º : Jaupaci - 3.000 33º : Israelândia - 2.888 34º : Ivolândia - 2.663 35º : Córrego do Ouro - 2.629 36º : Buriti de Goiás - 2.561 37º : Diorama - 2.479 38º : Adelândia - 2.428 39º : Moiporá - 1.763 40º : São João da Paraúna - 1.688 41º : Cachoeira de Goiás - 1.417 Busca de emprego e de melhores condições de vida e a diminuição do número médio de moradores por domicílio são razões que justificam o decréscimo populacional Inicialmente, houve aflição em governantes de alguns municípios da região quanto à divulgação dos números do Censo 2010. Os prefeitos temeram pela diminuição de população e que esta fosse ao ponto de significar redução de receitas públicas, mais precisamente, quanto à transferência do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Para a tristeza de muitos prefeitos confirmou-se diminuição no número de habitantes, mas não ao ponto de significar redução nos repasses de verbas da União. Foi um alívio. Várias cidades pequenas verificaram população menor do que as do Censo de 2.000. Mas como estas já estão no nível mínimo de faixa do FPM, não tiveram o que temer. Continuam auferindo os mesmos 0,6% do bolo distribuído entre municípios. Iporá e Jussara tiveram também redução de população, mas sem rebaixar à faixa inferior de FPM. Continuam com a mesma receita. Porém, mesmo com as mesmas receitas, não foi alvissareiro ver a metade de nossas cidades com a perca de população. Isso denota o desinteresse das pessoas em residir na região. E se assim é, tem a ver com poucas oportunidades de trabalho, o que fizeram muitos mudarem de cidade, indo à outras regiões. Os destinos mais procurados foram Rio Verde, Goiânia e o Estado de Mato Grosso. Muitos foram para lugares mais distantes e até para o exterior. Se por um lado a região ganhaou com a melhoria de seus serviços públicos e qualidade de vida, estagnou em geração de oportunidades de trabalho. Ovídio Joaquim dos Santos, Chefe do Escritório Regional do IBGE, gosta de apontar como causa para a estagnação em números populacionais, o fato de que famílias estão com número menor de membros. As famílias de 8, 7, 6 e 5 membros, hoje são raras. É mais comum vermos o casal ter dois filhos ou, no máximo 3. Não raro foram encontrados pelo Censo domicílio com apenas um morador ou dois, ou seja, só o casal, uma vez que os filhos, que já eram poucos, sairam, ou em razão de casamento, estudo ou para assumir trabalho fora do município. Há que se ressaltar também a redução da taxa de natalidade. Por outro lado, houve o aumento da população com idade superior a 70 anos. Com todas estas características, verifica-se que as cidades até cresceram geograficamente, com mais casas e bairros, mas com famílias cada vez menores. São razões visíveis para entendermos porque o Censo mostra a diminuição no número de habitantes. Perderam população as cidades de Adelândia, Amorinópolis, Arenópolis, Aurilândia, Buriti de Goiás, Cachoeira de Goiás, Córrego do Ouro, Diorama, Doverlândia, Fazenda Nova, Iporá, Israelândia, Itapirapuã, Ivolândia, Jandaia, Jaupaci, Jussara, Matrinchã, Moiporá, Montes Claros de Goiás, Novo Brasil, Piranhas e Turvânia. Itapirapuã foi a que mais população perdeu. |
sábado, 18 de dezembro de 2010
Censo mostra que metade das cidades da região oeste de Goiás perderam habitantes
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Espero que um dia Itapirapuã tenha em prefeito que incentive empresas a se estabelecer na cidade para gerar empregos para os nossos irmãos para que fica ao lado de seus familiares e amigos, e não tenha que vir procurar melhores condições de vida nesta selva de pedra, que é os grandes centros urbanos.
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